Trabalho de Grupo (Arte Digital, Fluxos e Arte Eletrónica)

Arte Digital

Fluxos

Arte Eletrónica

 

Dadaísmo & Surrealismo

Max Ernst

Objeto Criativo:

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IMG_6566(Desenho a Grafite)

Expressionismo – Wassily Kandinsky

Expressionismo

O meu Cartaz

O meu Cartaz

Fotografia

Edgar Martins

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O Templo do Pártenon (Grécia Antiga)

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(Situado na acrópole, dominando a cidade de Atenas)

Pártenon, nome que significa “casa da virgem”, é um templo que foi reconstruído sobre estruturas preexistentes para celebrar a vitória contra os Bárbaros. Foi dedicado a Athenas Pallas, a deusa dos atributos guerreiros e da sabedoria que foi a guardiã e protetora da cidade-estado Atenas. O nome Pártenon foi utilizado apenas no século IV a.C (anteriormente era conhecido como “Grande Templo” ou “Hécatompédos Néôs”. Este edifício é o mais carismático e o maior templo da Grécia Antiga, assinalando o apogeu  da arquitetura grega. Péricles, pouco depois da vitória dos Gregos sobre os Persas, incumbiu Fídias, o escultor, de coordenar a reconstrução de vários edifícios, na acrópole. Este, por sua vez, recorreu aos arquitetos Ictino e seu colaborador Calícrates para reconstruir o Pártenon, o que demorou onze anos (entre 447 e 436 a.C). No seu corpo central, o Pártenon, está divido em três espaços: o pronaos; o naos ou cella e o opistódomos. A cella monumental tinha três naves desiguais; aí se abrigava a estátua criselefantina da deus Atena Parteno, executada por Fídias. No opistódomos, guardava-se o tesouro da “Liga de Delos”, que estava a cargo de Atenas. Ao longo das paredes exteriores da cella, situa-se o friso contínuo jónico das Panateneias. O templo era coberto por um telhado de duas águas, formando os frontões triangulares preenchidos por relevos. O teto de madeira era decorado com pinturas e dourados decorativos. A luz penetrava no templo pelas portas cerimoniais que, quando abertas permitiam que o Sol de manhã incidisse na grandiosa estátua, fazendo-a brilhar. O Pártenon era decorado com cores vivas- vermelhos, azuis e dourados. A decoração esculpida é muito variada e rica tematicamente. Assim, no friso exterior, dórico, estão representadas quatro lendas bélicas; as lutas dos deuses contra os deuses contra os gigantes, na fachada oriental; as lutas dos Centauros contra os Lápitas na fachada meridional; a dos Gregos contra as Amazonas, na fachada ocidental; e a tomada de Tróia, na setentrional.
No friso interior, jónico e contínuo, está repsentada a procissão das Grandes Panateneias na qual todos os Atenienses participavam, homenageando a deusa sua protetora por ocasião do seu aniversário. Esta grande cena humana era representada por 400 personagens e 200 animais, organizados em desfile de duas filas paralelas, que começava no ângulo sudoeste do edifício e decorria à volta do mesmo. O seu autor, Fídias, soube conjugar a força, a energia e a sobriedade do estilo dórico com a graciosidade e elegância do estilo jónico. As noções de harmonia e de ritmo, tão caros aos Gregos, unem-se, neste edifício, com um refinamento extremo. Solene e despreocupada, a escultura combina-se magistralmente com a arquitetura completando-se num todo único, que na época resplandecia ao Sol mediterrânico.
O Pártenon é sacralização dos fundamentos da sociedade e cultura gregas.

Jan Van Eyck (Gótico)

jan van eyck - o casamento de arnolfini

O casamento dos Arnolfini

Jan Van Eyck, nasceu a 1390 e morreu a 1441. Foi pintor flamengo que lançou as bases de ma nova cultura figurativa, que perduraria durante todo o século XV. Foi o grande divulgador da pintura a óleo que trabalhou com um apurado sentido técnico. A sua pintura é rica pela permanência do simbolismo medieval, que associou à verosimilhança obtida com a nova técnica. É disso significativa a sua obra O casamento dos Arnolfini. Nesta obra existem bastantes pormenores que desvendam o porquê do quadro como, o espelho que reflete de forma minuciosa a cena vista de três planos revelando a presença de mais duas pessoas – uma delas o próprio pintor e podemos encontrar a sua assinatura na parede do fundo. O homem representado com o nome de Giovanni Arnolfini, era um rico mercador toscano onde se realça um ambiente informal contraposto a uma oficialidade de posições e trajes com uma composição de estrutura simétrica. Quanto a simbologia, a obra tem vários aspetos incríveis como, o candeeiro só com uma vale acesa pois, se as velas estivesses todas acesas significava que a Senhora Arnolfini já estava grávida; A santa Margarida a quem rezaria se desejasse engravidar; a fruta – laranja – que significa prosperidade e por último, o cão, que significa lealdade.

Sandro Botticelli (Renascimento)

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Alegoria da Primavera

Sandro Botticelli nasceu a 1445 e morreu a 1510. Defendeu a prevalência do desenho sobre a modelação, criou corpos esguios e graciosos, integrados em harmoniosas composições. Fez uma série de pinturas de caráter mitológico, possivelmente relacionadas com o amor físico e espiritual. A temática religiosa esteve também presente em obras como A Anunciação a Maria (1489-90), Na qual A Virgem, em forma serpenteada, ocupa o primeiro plano da tela juntamente com um anjo, de vestes agitadas, tendo por fundo uma paisagem. A obra escolhida é baseada, possivelmente, no poema Policiano, onde Botticelli descreveu a chegada da Primavera. Começando pelo lado direito, o vento quente da Primavera, Zéfiro com asas, persegue e envolve a nina Clóris que se transforma na deusa Flora. No centro , a deusa Vénus, de ar melancólico, está ladeada de laranjeiras e, por cima dela, o seu filho Cupido, de olhos vendados, lança setas para as Três Graças Sonhadoras (que parecem representar as três fases do amor: a beleza, o desejo e a realização). E por último, no extremo esquerdo, temos Mercúrio, o mensageiro dos deuses que afasta as nuvens.

Andy Warhol (Atualidade

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Coca-Cola

Andy Warhol nasceu a 1928 e morreu a 1987. É talvez a figura mais conhecida e controversa da Pop Art onde o seu aspeto bizarro apresentava-se em público com uma cabeleira branca sobre os cabelos negros – fazia parte do seu culto da imagem. As suas garrafas de Coca-Cola, mais do que qualquer outra das suas obras seriadas, transformaram-se rapidamente num ícone da cultura pop, até porque, quer pela bebida, quer pela concepção da garrafa, a Coca-Cola já era um símbolo do consumismo e da própria América. Para isso trabalhou essa imagem de diversas formas, em seriações diferentes entre si, construindo uma obra de consagração de um determinado tipo de cultura, mas ao mesmo tempo democratizando o próprio sentido da arte. Essa democratização teve como base a técnica da serigrafia, que permitia a desmultiplicação da imagem, tornando-a acessível a diversos públicos e “consumidores” de arte, e um produto tão comercial como qualquer outro. A mesma estratégia havia sido já utilizada para outros produtos como as sopas Campbell, as caixas de detergente Brilho e as notas de dólar. Mais tarde, usou as imagens de algumas figuras célebres, que transformou igualmente em “produtos” como quaisquer outros ( os retratos de Marilyn Monroe, Mao Tsé-Tung ou Jackie Kennedy). Todas estas imagens foram tratadas de forma sintética, com cores vibrantes, de interpretação acessível e sem qualquer conotação intelectual. Mesmo imagens vulgares publicadas em jornais – cadeira elétrica – foram trabalhadas no sentido da dessacralização da obra de arte, banalizando-a como imagem do dia-a-dia.
Assim, Andy Warhol construiu, da forma que sonhou, a obra mais pop de todo este movimento.